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Bom Pastor e Unijuí iniciam plantio de espécies no bosque do Hospital

Nesta semana iniciamos o plantio das espécies que vão integrar a composição do bosque de frutíferas nativas do Hospital.

A escolha das mudas foi elaborada respeitando a convivência das espécies. Em uma área de 894m², foram cultivadas 100 mudas de diferentes características como, jaboticaba nativa, Guabiroba, Sete Capota, Ariticum, Cereja Nativa, Guabiju, Loro (tempero), Alecrim Nativo, Pitanga e Araçá, além de outras que não são frutíferas, como a guajuvira, angico, uvaia, rabo de bugio, timbaúva.

A proposta contempla os sistemas ambientais, cuidado com o meio ambiente e a saúde mental. A ação visa desenvolver a estratégia de socialização e recuperação de pacientes com apoio da equipe multidisciplinar, buscando ampliar a proposta de tratamento, cuidado e terapia numa visão sistêmica e integral relacionando o homem com a natureza.

O projeto, desenvolvido em parceria com a Unijuí, é coordenado pelo professor e vice-presidente do Hospital Bom Pastor, Ivo Ney Kuhn, pelo professor e coordenador do Mestrado Sistemas Ambientais e Sustentabilidade, José Antonio Gonzalez e pelo professor e especialista em Silvicultura e Sistemas Agroflorestais, Osório Antônio Luchese. Além disso o projeto também envolve uma equipe de técnicos, funcionários, bolsistas de iniciação científica, mestrandos e doutorandos, responsáveis pelo manejo e produção das mudas no viveiro da Fazenda-Escola do IRDeR.

Conforme explica Ivo Ney Kuhn, o primeiro passo para a criação do bosque foi avaliar a área total. “Realizamos a coleta de solo para análise e após foi realizado o cultivo de aveia e ervilhaca para fazer uma cobertura e proteção do solo antes de cultivar as árvores”.

A equipe responsável elaborou o planejamento de plantio das mudas, com covas, 3 em 3 metros, planejamento de espécies, de adubação, coleta de adubação orgânica, na floresta, junto ao Irder. “O adubo tem o objetivo de simular a vida das plantas nativas, com bactérias e microrganismos de seu ambiente natural e a chance de sobrevida da planta é maior, nestas condições”, afirma Ivo.

Os frutos do pomar também servirão para o consumo da unidade hospitalar. “Nos sentimos muito felizes e honrados em auxiliar neste importante projeto para a comunidade e a valorosa finalidade que terá o futuro bosque, tornando cada vez mais evidente a importância da relação homem-natureza, principalmente quando embasada em conhecimentos correlatos, acompanhada por profissionais de múltiplas áreas, trazendo questões técnicas tanto de manejo quanto nas condutas e terapêuticas adotadas no contexto da saúde mental”, afirma o Professor José Antonio Gonzalez.Tudo foi devidamente registrado (mapeado) para chegar corretamente posicionado o tipo sequencial de cada espécie na linha. “Daqui para adiante, é importante acompanhar diariamente a evolução e os cuidados principais como a rega diária e o controle de formigas, que logo identificarão as espécies”, finaliza.